Exposição em Brasília celebra os 70 anos de Caio Fernando Abreu
Entre os dias 13 de setembro e 27 de outubro, o Museu Nacional da República, na capital federal, recebe a exposição “Caio Fernando Abreu - Doces Memórias”, que traz o universo plural e poético em que viveu o escritor. A partir de experiências sensoriais e recortes de sua trajetória, a exposição oferece ao espectador a oportunidade inédita de rever, ouvir e sentir sua obra de maneira peculiar, vinte e dois anos após a morte do autor, que completaria 70 anos neste dia 12 de setembro.
"Comemorar os setenta anos de Caio Fernando Abreu com uma exposição em Brasília é uma alegria, já que sua literatura dialoga com tantos leitores. É a potência do texto dele que torna isto possível", conta a pesquisadora Lara Souto Santana, curadora da exposição em parceria com as irmãs do autor, Márcia de Abreu Jacintho e Cláudia de Abreu Cabral.
O fio condutor da exposição é a palavra de Caio Fernando Abreu inserida em suas principais referências: música, cinema, literatura, astrologia e arte. Trechos de sua obra se casam a cenários que recriam os espaços onde viveu, e seu local de trabalho. Cartas, manuscritos e documentos da sua vida pessoal e profissional foram emprestados pela família do autor e pelo acervo do Delfos - Espaço de Documentação e Memória Cultural (PUC-RS) para dar ao visitante a chance de conhecer originais acessíveis apenas a pesquisadores. A inseparável máquina de escrever, que apelidou de "Virginia Woolf", e o laptop "Robocop” completam a ambientação intimista.
Caio Fernando Abreu ocupa um merecido lugar entre os grandes nomes da literatura contemporânea. Filho de uma geração que sofreu com a ditadura militar, o escritor gaúcho, já reconhecido e premiado em vida, renasce atual e espontaneamente. Seja por seus admiradores que se multiplicam na internet, seja por adaptações, biografias e trabalhos acadêmicos, sua obra se torna cada vez mais relevante.
Considerado um fenômeno das redes sociais, Caio se tornou uma espécie de guru para uma legião de jovens admiradores. Muitos inclusive nem tinham nascido quando o autor nos deixou, aos 47 anos, vítima do HIV. Tamanho poder de atração não é difícil de entender. Ele escreveu de forma transgressora, carregada de afeto e confissões, e abordou temas universais, como solidão, morte e relacionamentos. Dessa forma, seu texto transcende o período em que viveu e escreveu.
A exposição celebra, portanto, um escritor que nos convida a ir além do óbvio e do superficial. Como ele mesmo dizia: “Há sempre mais por trás. Que não te baste nunca uma aparência do real”.
Serviço:
Caio Fernando Abreu - Doces Memórias
De 13 de setembro a 27 de outubro
Terça a domingo, das 9h às 18h30
Galeria Acervo - Museu Nacional do Conjunto Cultural da República
Setor Cultural Sul, Lote 2
Entrada gratuita
Caio Fernando Abreu - Doces Memórias - Imagem: Felipe Delangelo/Divulgação
"Comemorar os setenta anos de Caio Fernando Abreu com uma exposição em Brasília é uma alegria, já que sua literatura dialoga com tantos leitores. É a potência do texto dele que torna isto possível", conta a pesquisadora Lara Souto Santana, curadora da exposição em parceria com as irmãs do autor, Márcia de Abreu Jacintho e Cláudia de Abreu Cabral.
O fio condutor da exposição é a palavra de Caio Fernando Abreu inserida em suas principais referências: música, cinema, literatura, astrologia e arte. Trechos de sua obra se casam a cenários que recriam os espaços onde viveu, e seu local de trabalho. Cartas, manuscritos e documentos da sua vida pessoal e profissional foram emprestados pela família do autor e pelo acervo do Delfos - Espaço de Documentação e Memória Cultural (PUC-RS) para dar ao visitante a chance de conhecer originais acessíveis apenas a pesquisadores. A inseparável máquina de escrever, que apelidou de "Virginia Woolf", e o laptop "Robocop” completam a ambientação intimista.
"Robocop" e "Virginia Woolf" - Imagem: Felipe Delangelo/Divulgação
Caio Fernando Abreu ocupa um merecido lugar entre os grandes nomes da literatura contemporânea. Filho de uma geração que sofreu com a ditadura militar, o escritor gaúcho, já reconhecido e premiado em vida, renasce atual e espontaneamente. Seja por seus admiradores que se multiplicam na internet, seja por adaptações, biografias e trabalhos acadêmicos, sua obra se torna cada vez mais relevante.
"um lugar bem quentinho" - Imagem: Felipe Delangelo/Divulgação
Considerado um fenômeno das redes sociais, Caio se tornou uma espécie de guru para uma legião de jovens admiradores. Muitos inclusive nem tinham nascido quando o autor nos deixou, aos 47 anos, vítima do HIV. Tamanho poder de atração não é difícil de entender. Ele escreveu de forma transgressora, carregada de afeto e confissões, e abordou temas universais, como solidão, morte e relacionamentos. Dessa forma, seu texto transcende o período em que viveu e escreveu.
Caio Fernando Abreu - Doces Memórias - Imagem: Felipe Delangelo/Divulgação
A exposição celebra, portanto, um escritor que nos convida a ir além do óbvio e do superficial. Como ele mesmo dizia: “Há sempre mais por trás. Que não te baste nunca uma aparência do real”.
Serviço:
Caio Fernando Abreu - Doces Memórias
De 13 de setembro a 27 de outubro
Terça a domingo, das 9h às 18h30
Galeria Acervo - Museu Nacional do Conjunto Cultural da República
Setor Cultural Sul, Lote 2
Entrada gratuita
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