Crônica de Viagem: as ilhas e as artes de Naoshima, Teshima e Setouchi Triennale
Konitchivaaa! Chegou a hora de conhecer um Japão mais calmo e interiorano. O destino é Naoshima, ilha famosa por ser um centro de arte contemporânea e pela abóbora da artista japonesa Yayoi Kusama. Para fins de comparação, é um lugar semelhante ao Instituto Inhotim de Brumadinho. E neste ano de 2019, temos a Setouchi Triennale, evento que organiza exposições em várias ilhas da região a cada três anos.
O legal de ir durante o período da trienal é que as ilhas ganham novas obras e é uma verdadeira caça aos tesouros. Algo parecido com o Pokemon Go, mas com obras de arte. E quando você encontra uma, você ganha uma carimbada no seu passaporte do evento. Então você passa o dia pra lá e pra cá atrás das obras, apreciando natureza e arte. Muita gente aluga bicicleta, outras pessoas usam ônibus e algumas vão andando mesmo. Apesar do sol forte, na primavera, pelo menos, é possível caminhar sem sofrer muito com o calor. Mas é sempre bom usar protetor solar e um chapéu.
Além de Naoshima, outra ilha de destaque é Teshima, onde você pode observar com mais tranquilidade a pacata vida local ao percorrer a cidade, passar por lugares que você não iria normalmente, mas fica contente por ter ido, e conhecer algumas casas da ilha que se transformaram em instalações artísticas com o Art House Project, como a "Storm House" e a "Teshima Yokoo House". Além disso, é imprescindível visitar o Teshima Art Museum para ter uma experiência artística imersiva bem diferente de tudo que você já viu e sentiu!
Graças à trienal, também foi muito interessante conhecer a ilha de Megijima, menor, com menos turistas e mais obras próximas umas das outras. Tem inclusive um moai da Ilha de Páscoa por lá. Além disso, você pode ter uma incrível imersão gastronômica com o Setouchi Gastronomy, que oferece um cardápio maravilhoso feito com ingredientes locais e uma apresentação sobre o preparo com o chef. Um dos pratos, por exemplo, era arroz e peixe defumado com flor de cerejeira. Uma delícia!
E uma boa base para explorar as ilhas e sentir a tranquilidade de uma cidade pequena do Japão é Tamano, que fica a uma hora de trem de Okayama, por onde passa o trem de alta velocidade que conecta com outras cidades importantes, como Quioto e Tóquio. Em Tamano está localizado o Porto de Uno, de onde saem as balsas para as ilhas e onde também estão espalhadas algumas obras de arte.
Enfim, se você gosta de arte e tranquilidade, vale a pena visitar a região e desbravar as ilhas em busca de novas experiências artísticas!
Por Tiago Elídio...
Uma das abóboras da artista Yayoi Kusama em Naoshima - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There
O legal de ir durante o período da trienal é que as ilhas ganham novas obras e é uma verdadeira caça aos tesouros. Algo parecido com o Pokemon Go, mas com obras de arte. E quando você encontra uma, você ganha uma carimbada no seu passaporte do evento. Então você passa o dia pra lá e pra cá atrás das obras, apreciando natureza e arte. Muita gente aluga bicicleta, outras pessoas usam ônibus e algumas vão andando mesmo. Apesar do sol forte, na primavera, pelo menos, é possível caminhar sem sofrer muito com o calor. Mas é sempre bom usar protetor solar e um chapéu.
Outra abóbora de Yayoi Kusama - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There
Além de Naoshima, outra ilha de destaque é Teshima, onde você pode observar com mais tranquilidade a pacata vida local ao percorrer a cidade, passar por lugares que você não iria normalmente, mas fica contente por ter ido, e conhecer algumas casas da ilha que se transformaram em instalações artísticas com o Art House Project, como a "Storm House" e a "Teshima Yokoo House". Além disso, é imprescindível visitar o Teshima Art Museum para ter uma experiência artística imersiva bem diferente de tudo que você já viu e sentiu!
Teshima Art Museum - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There
Graças à trienal, também foi muito interessante conhecer a ilha de Megijima, menor, com menos turistas e mais obras próximas umas das outras. Tem inclusive um moai da Ilha de Páscoa por lá. Além disso, você pode ter uma incrível imersão gastronômica com o Setouchi Gastronomy, que oferece um cardápio maravilhoso feito com ingredientes locais e uma apresentação sobre o preparo com o chef. Um dos pratos, por exemplo, era arroz e peixe defumado com flor de cerejeira. Uma delícia!
Peixe defumado com flor de cerejeira - Imagem: Tiago Elídio/LGBT Out There
E uma boa base para explorar as ilhas e sentir a tranquilidade de uma cidade pequena do Japão é Tamano, que fica a uma hora de trem de Okayama, por onde passa o trem de alta velocidade que conecta com outras cidades importantes, como Quioto e Tóquio. Em Tamano está localizado o Porto de Uno, de onde saem as balsas para as ilhas e onde também estão espalhadas algumas obras de arte.
Bicicleta ou obra de arte? "Beyond the last stop", de Atsushi Ozawa - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There
Enfim, se você gosta de arte e tranquilidade, vale a pena visitar a região e desbravar as ilhas em busca de novas experiências artísticas!
Touch and play, it's contemporary art! "20th Century Recall", de Hagetaka Funjo - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There
Por Tiago Elídio...
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