Crônica de Viagem: Quioto, a cidade japonesa que é o templo dos templos e santuários

Quioto está para o Japão assim como o Rio de Janeiro está para o Brasil. É o destino mais famoso, que concentra símbolos importantes do país, como imponentes templos e santuários. Você, aliás, vai começar a entender melhor as diferenças entre os dois, e entre budismo e xintoísmo, as duas principais filosofias religiosas do Japão.

Sapeca observando o Kinkaku-ji, o Templo do Pavilhão Dourado - Imagem: Tiago Elídio/LGBT Out There

Um dos mais visitados e de tirar o fôlego por sua estrutura dourada e seu belo jardim é o Kinkaku-ji, o Templo do Pavilhão Dourado. Seria um lugar de muita paz e tranquilidade, não fossem as centenas e centenas de turistas, que infelizmente não respeitam muito o local e são um pouco ruidosos demais.

Famoso jardim de pedras do Ryoan-ji - Imagem: Tiago Elídio/LGBT Out There

Outro templo budista que vale a pena a visita e está bem próximo do anterior é o Ryoan-ji. Além de também possuir um lindo lago, tem um belo jardim de areia e pedras, algo bem característico dos jardins japoneses, aliás.

Tranquilo jardim do Honen-in - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There

Um bem menos turístico e superagradável é o Honen-in, que está no meio do Caminho do Filósofo, um agradável passeio às margens de um córrego que liga o Ginkaku-ji, templo budista que também tem um belo jardim, e o Eikando, outro templo budista com outro belo jardim. Pois é! Realmente são vários e todos lindos!

Ginkaku-ji - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There

Mas se você quiser dar uma pausa nos templos e santuários, a dica é visitar outro ponto bem conhecido da cidade, a Floresta de Bambu de Arashiyama. Mas acorde cedo para ir logo no início da manhã, pois depois das 10h fica um formigueiro de turistas. Ao lado dos bambus, o que você vai encontrar? Sim, mais um templo budista, Tenryu-ji, com outro belo jardim! Estão sempre imersos à natureza.

Floresta de Bambu de Arashiyama - Imagem: Tiago Elídio/LGBT Out There

E para ter outra perspectiva de expressões artísticas, o butô é uma diferente e exótica dança japonesa que vale a pena conferir quando você visitar a cidade. São apresentações intimistas, com poucas pessoas na plateia, pois dessa forma você pode acompanhar de perto os movimentos lentos e minuciosos da dança. Antigraviton foi a interessante dança que vimos no Kyoto Butoh-kan, primeiro palco do mundo dedicado a apresentações regulares de butô.

Sapeca prestes a ver a apresentação de butô - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There

Também na parte da noite, você pode visitar o santuário xintoísta Yasaka-jinja, com suas lindas lanternas. Bem perto dali, estão as ruas estreitas do tradicional bairro de Gion, conhecido por ser a área das gueishas. Embora seja atualmente outro lugar da cidade muito frequentado por turistas, caminhando por ali você pode realmente dar a sorte de cruzar com uma delas! Por ali também ficam os dois pequenos bares gays da cidade: Apple e Azure.

As belas lanternas do santuário xintoísta Yasaka-jinja - Imagem Tiago Elídio/LGBT Out There

E um passeio que não pode faltar ao visitar Quioto é o santuário Fushimi Inari-taisha, famoso por seu encantador caminho de toriis. São cerca de 5 mil deles e é realmente lindo percorrer todo o seu trajeto. Pode ser também um pouco cansativo, pois é necessário fazer uma caminhada morro acima, em direção ao topo do monte Inariyama. Mas quanto mais alto, menos pessoas e mais tranquilidade. De qualquer forma, a dica de ouro é ir bem cedo, porque também tem um fluxo intenso de turistas depois das 9h da manhã.

O incrível caminho de toriis do Fushimi Inari-taisha - Imagem: Tiago Elídio/LGBT Out There

E relativamente perto dali está o Daigo-ji, um templo budista que também vale a visita. Com um fluxo de turistas baixíssimo, é possível contemplar com mais tranquilidade e paz seu lindo jardim, seus templos, além dos interessantes murais interiores e das belas estátuas. Realmente um lugar de muita paz.

Lago e área verde do Daigo-ji - Imagem Luiz Sanches LGBT Out There 

Assim é Quioto... Um lugar ideal para expressar de fato gratidão pela vida! Namastê!

Jardins do Eikando - Imagem: Luiz Sanches/LGBT Out There

Por Tiago Elídio...

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