Confira os destaques do Festival Mix Brasil 2019

Entre os dias 13 e 20 de novembro, São Paulo recebe o 27° Festival Mix Brasil, um dos maiores eventos da diversidade do mundo. Serão apresentados 110 filmes nacionais e internacionais de 26 países, além de teatro, música, literatura, conferência, entre outras atividades. E tudo com entrada gratuita! Então se liga nos destaques e se joga!

Com o maior número de estados já representados em sua seleção desde a sua criação, a Mostra Competitiva de Longas Nacionais deste ano reúne Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, trazendo um retrato da diversidade de identidades, afetividades, gêneros e lutas da população LGBTQI+ do nosso país.

Música para morrer de amor - Imagem: Divulgação

Música para morrer de amor: São Paulo, 2019, três corações prestes a se partir. Ricardo namora, mas nutre uma paixão platônica por Felipe, seu novo colega de trabalho. Isabela, em crise com Ricardo, que é seu melhor amigo, enfrenta sozinha o rompimento de seu namoro com Gabriel. Enquanto isso, Felipe se vê no meio de Ricardo e Isabela, entre as projeções de uma relação ideal e a descoberta de novos sentimentos. Três jovens com emoções à flor da pele, cheios de opiniões e dúvidas, vivendo paixões pulsantes, ao som e com a intensidade das músicas para morrer de amor.

Uma garota chamada Marina - Imagem: Divulgação

Uma garota chamada Marina: a vida e a obra de Marina Lima – uma mulher à frente do seu tempo e uma artista que, em mais de 40 anos de carreira, canta os anseios de várias gerações – em um documentário realizado a partir de um vasto material que acompanha a trajetória da artista, suas escolhas e mudanças, bastidores de shows, referências, parcerias, processo criativo e detalhes da sua vida.

A Batalha de Shangri-lá - Imagem: Divulgação

A Batalha de Shangri-lá: João procura por sua mãe biológica, que o abandonou há quase 40 anos. Numa jornada física e emocional por um Brasil profundo, pouco a pouco, o passado desta mulher começa a se revelar, quebrando tabus das convenções e preconceitos de João. A proximidade entre mãe e filho é intensa, dolorosa e potente, trazendo angústias e revelações que vão afetar ambos pelo resto de suas vidas.

Alice Júnior - Imagem: Divulgação

Alice Júnior: a personagem que dá nome ao filme é uma youtuber trans cercada de liberdades e mimos. Depois de se mudar com o pai para uma pequena cidade onde a escola parece ter parado no tempo, a jovem precisa sobreviver ao ensino médio e ao preconceito para conquistar seu maior desejo: dar o primeiro beijo.

Transamazonia - Imagem: Divulgação

Transamazonia: Melissa é uma universitária e mãe de 21 anos no sudeste paraense; Marcelly, aos 35, está desempregada e mora com a família no interior do Amazonas. Elas são travestis que vivem em pontos distintos da Rodovia Transamazônica, território onde o desenvolvimento prometido nunca chegou.

A Rosa Azul de Novalis - Imagem: Divulgação

A Rosa Azul de Novalis: Marcelo é um dândi na faixa dos seus 40 anos que possui uma memória fora do comum. Ele é capaz de reviver memórias familiares distantes com perfeição e diz recordar de suas vidas passada detalhadamente: em uma delas, ele foi Novalis, um poeta alemão que perseguia uma rosa azul incessantemente. No entanto, Marcelo ainda não descobriu o que persegue em sua existência atual. O longa brasileiro foi destaque na última Mostra de Tiradentes, levou menção honrosa no Tel Aviv International LGBT Film Festival e foi parte da seleção oficial da Berlinale e do IndieLisboa.

Indianara - Imagem: Divulgação

Indianara: a revolucionária Indianara Siqueira lidera um grupo de mulheres transgênero que luta pela sua sobrevivência no Brasil. No abrigo que fundou, nas ruas e nas manifestações, ela se empenha em colocar em prática os seus ideais, inclusive no seu relacionamento com Maurício, o marido. Perto dos seus cinquenta anos, frente a disputas partidárias e sofrendo o avanço do totalitarismo, ela junta forças para um último ato de resistência.

Mas nem só de longas vive um festival, há também diversos curtas. Dentro da Mostra Competitiva de Curtas Nacionais, encontramos espaços de representação e fronts de batalha das questões mais prementes da nossa sociedade. Seja do interior de Minas, dos presídios cariocas, da efervescente periferia paulistana ou do furioso cenário musical do Recife, a legitimação de afetos, a afirmação de individualidades e a celebração de raças e culturas são enfrentamentos que os curtametragistas brasileiros abordam com coragem, vigor e visão autoral.

Depois Daquela Festa, da Mostra Competitiva de Curtas - Imagem: Divulgação

Além da Mostra Competitiva de Curtas Nacionais, há diversas outras sessões com curtas, tanto brasileiros, quanto internacionais, divididas nas seguintes temáticas: Caminhos do Afeto, Garotas no Front, Arquivo Z, Dystopya Brazil, Ouça Minha Voz, Vida é Performance, Young Love, Como é Gostoso o Meu Francês, Corpos Ardentes, Em Família e Crescendo com a Diversidade. Já na programação de longas internacionais, o Festival traz uma seleção de grandes filmes que passaram este ano pelos principais festivais de cinema do mundo, como Berlim, Cannes, Veneza e Sundance. Muitos, inclusive, conquistaram prêmios nestes eventos.

Retrato de uma jovem em chamas - Imagem: Divulgação

Retrato de uma jovem em chamas: neste drama francês ambientado no século XVIII, temos a história de Marianne, uma jovem pintora que recebe a tarefa de fazer um retrato de Héloïse para seu casamento sem que ela saiba. Ao passar os dias observando Héloïse e as noites pintando, Marianne se vê cada vez mais próxima de sua modelo. O filme de Céline Sciamma, que também dirigiu "Tomboy" e "Lírios d'água", foi o vencedor deste ano do Queer Palm, prêmio dado ao melhor longa com temática LGBT do Festival de Cannes.

Matthias e Maxime - Imagem: Divulgação

Matthias e Maxime: novo longa do queridinho canadense Xavier Dolan, no qual os protagonistas que dão nome ao filme são dois amigos de infância que precisam se beijar para a gravação de um curta. Um ato inocente que acaba acarretando uma série de mudanças em suas vidas.

Breve História do Planeta Verde - Imagem: Divulgação

Breve História do Planeta Verde: vivendo em uma família aparentemente normal, a vida da mulher trans, Tania, muda completamente quando ela descobre que sua avó passou os últimos anos de sua vida relacionando-se amorosamente com um extraterrestre. Junto com dois amigos, ela viaja para o interior da argentina com a intenção de levá-lo de volta ao seu local de origem. Dirigido pelo argentino Santiago Loza, o filme foi o vencedor deste ano do Teddy Award, prêmio dado ao melhor longa com temática LGBT da Berlinale, e é uma coprodução entre Argentina, Brasil, Alemanha e Espanha.

O Príncipe - Imagem: Divulgação

O Príncipe: San Bernardo, Chile, 1970. Em uma noite de bebedeira, Jaime, um narcisista solitário de 20 anos, esfaqueia seu melhor amigo no que parece ser um ato passional. Sentenciado à prisão, ele conhece "O Garanhão", um homem mais velho e respeitado em quem Jaime encontra proteção, revelando uma profunda necessidade por afeto e reconhecimento. Detrás das grades, Jaime se torna "O Príncipe", numa relação íntima de “amor negro”, como é conhecida na prisão, enquanto encara a violenta batalha por poder dentro do cárcere. Dirigido por Sebastián Muñoz, o filme foi o vencedor deste ano do Queer Lion, prêmio dado ao melhor longa com temática LGBT do Festival de Veneza.

E então nós dançamos - Imagem: Divulgação

E então nós dançamos: no auge de sua carreira, um dançarino profissional se apaixona pelo seu maior rival. Dividido entre continuar seguindo os seus sonhos e se entregar a um sentimento verdadeiro, cada vez mais o amor se torna um problema. Dirigido por Levan Akin, o filme foi a escolha da Suécia pra representar o país na próxima edição do Oscar.

Port Authority - Imagem: Divulgação

Port Authority: Paul está no auge de sua adolescência quando precisa deixar a casa da tia, em uma pequena cidade no interior do Estados Unidos, para viver com uma prima em Nova York. No entanto, quando chega lá, ninguém aparece para recebê-lo. Um dia conhece Wye, que o apresenta à comunidade dos bailes, uma subcultura underground queer, e à sua casa, uma família autoescolhida. Mas quando Paul se dá conta de Wye é trans, ele é obrigado a confrontar seus sentimentos por ela e as forças sociais que buscam romper seu vínculo.

Fim de Século - Imagem: Divulgação

Fim de Século: um argentino de Nova York e um espanhol de Berlim se pegam por acaso de passagem por Barcelona. O que parecia ser somente um encontro de uma noite entre dois estranhos se torna um relacionamento épico que atravessa décadas, no qual tempo e espaço se recusam a seguir regras.

Além de cinema, diversas atrações que envolvem teatro, realidade virtual, música, literatura, conferência e games estão na programação. O "Dramática em Cena", por exemplo, traz espetáculos com temática LGBTQI+, como o "Manifesto Transpofágico", com a diva Renata Carvalho, "40 Anos Essa Noite", do carioca Felipe Cabral, “Work in Progress: Orlandx by Virginia Woolf” de Vanessa Bruno, entre outros.

Peça "40 Anos Essa Noite" - Imagem: Divulgação

Já o Mix Literário apresenta na Biblioteca Mário de Andrade 12 mesas com a participação de nomes fundamentais do mercado editorial nacional, autores e editores que estão discutindo o lugar da comunidade LGBTI na produção literária. Entre os destaques Vange Leonel & O Amor Que Ousou Deixar Rastros e Mário de Andrade Longe do Bairro.

O público também poderá participar da Conferência Mix Brasil, que colocará em pautas questões referentes a mercado, identidade, saúde e feminismo em 13 mesas, encontros, debates e rodas de conversas como "Mulheres Invisíveis no Cinema", "Mídias Sociais & HIV" e "Despatologização da Saúde Trans".


O 27° Mix acontece nos seguintes espaços da capital paulista: CineSesc, Spcine Olido, Espaço Itaú Augusta, Centro Cultural São Paulo, MIS, Centro Cultural da Diversidade, Biblioteca Mario de Andrade e Auditório Ibirapuera. Tudo com entrada gratuita! Para conferir a programação completa, é só acessar aqui o site do Festival Mix Brasil 2019.

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