Asiáticos pela Diversidade: encontros e debates em busca de visibilidade

Neste sábado, 7 de outubro, na Casa 1 em São Paulo, o grupo Asiáticos pela Diversidade realiza um bate-papo sobre os padrões de beleza na sociedade e na comunidade LGBT+, um piquenique coletivo e também uma oficina de automaquiagem. Conheça mais sobre esse coletivo que busca oferecer visibilidade à comunidade LGBT+ asiática!

Cartaz do evento - Imagem: Debby Gram/Divulgação

Criada em 2015, a página Asiáticos pela Diversidade surgiu de um diálogo com outras páginas de conteúdo LGBT+ sobre a falta de representatividade asiática em seus conteúdos e debates. Por isso, seu principal objetivo é oferecer visibilidade à comunidade LGBT+ asiática residente no Brasil e ao redor do mundo através do compartilhamento de notícias, conteúdos humorísticos e depoimentos compartilháveis. 

De acordo com seu criador, Rodrygo Tanaka, são duas esferas diferentes de opressão que essa comunidade enfrenta: "Como pessoas asiáticas, temos que lidar com o racismo e a xenofobia dentro da comunidade LGBT, e como pessoas LGBT, temos que lutar contra a lgbtfobia existente dentro da comunidade asiática", afirma.

Asiáticos pela Diversidade - Imagem: Site oficial

E com o objetivo de reunir pessoas asiáticas LGBT+ que desejam trabalhar e construir uma militância inclusiva que discuta a intersecção raça, etnicidade, gênero e sexualidade, foi criado em janeiro de 2017 o Grupo de Estudos: Asiáticos pela Diversidade. São realizados diversos tipos de atividades: rodas de conversa, debates, cine-debates e oficinas, todas voltadas para a vocalização de pessoas asiáticas LGBT+.

O evento do próximo sábado, "Beleza na diversidade ou diversidade na beleza?", é uma destas atividades. Além do debate sobre os padrões de beleza, haverá também uma oficina de automaquiagem com a maquiadora Kiyomi Hayashi visando estimular a autoestima e quebrar padrões normativos impostos pela sociedade e por aspectos sociais ou culturais. É a partir das 10h na Casa 1, que fica na Rua Condessa de São Joaquim, 277, em São Paulo.

Encontro de julho sobre fetichização e objetificação em conjunto com o coletivo Perigo Amarelo e Lótus - Imagem: Facebook oficial

"A ApD é muito importante porque cultiva um ambiente de conversa e troca para pessoas LGBT asiáticas que, em geral, não se sentem confortáveis em outros ambientes por conta de micro agressões que são postas como naturalizadas em nossos contextos", ressalta Alexandre Nakahara, um dos participantes e também um dos administradores da página.

E para ficar por dentro de todas as atividades do grupo, é só acessar aqui a página no Facebook e aqui o site oficial.

Comentários

Newsletter

Postagens mais visitadas

Facebook