Festival Internacional de Cinema Queer é destaque em Lisboa

Entre os dias 15 e 23 de setembro, a capital portuguesa recebe a 21ª edição do Queer Lisboa, que apresenta 90 filmes com temática LGBT de 32 países, incluindo uma forte presença brasileira, com Mãe só há uma, de Anna Muylaert, e Corpo elétrico, de Marcelo Caetano, entre outros. Confira os destaques do festival!

Corpo elétrico - Imagem: Divulgação

As competições do Queer Lisboa 21 são compostas não só pelas narrativas e temas “clássicos” do cinema queer, mas também por filmes que falam de religião, migrações, racismo, fronteiras, deficiência, política, ao mesmo tempo em que arriscam transdisciplinaridades, rompem cânones do cinema de gênero, abraçam novas linguagens audiovisuais e novos modelos de relação do espectador com essas linguagens. 

God’s Own Country - Imagem: Divulgação

Na Noite de Abertura, haverá a estreia do longa God’s Own Country, do britânico Francis Lee. A seção Panorama ganha este ano um novo fôlego com a exibição de oito filmes: quatro ficções e quatro documentários. Destaque para 1:54, do canadense Yan England, que estará em Lisboa. O filme é estrelado por Antoine-Olivier Pilon, o protagonista de Mommy, de Xavier Dolan. 

1:54 - Imagem: Divulgação

Já a seção Hard Nights terá como destaque Colby Keller, um dos mais populares atores pornô da atualidade, bem como filmes recentes de Koichi Imaizumi, Sky Deep, Marit Östberg e Francy Fabritz. Na seção Queer Pop, um programa centrado na obra de George Michael e outro focado nos novos valores da música queer brasileira. 

O Brasil, aliás, marca forte presença no festival, com os seguintes filmes: A destruição de Bernardet, de Claudia Priscilla e Pedro Marques, Corpo elétrico, de Marcelo Caetano, Entre os homens de bem, de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros, A vez de matar, a vez de morrer, de Giovani Barros, Crianças fantasmas, de João Vieira Torres, Filme-catástrofe, de Gustavo Vinagre, Vênus – Filó a Fadinha Lésbica, de Sávio Leite, e Silêncios, de Caio Casagrande. E na Noite de Encerramento, a exibição de Mãe só há uma, de Anna Muylaert, premiado na Berlinale em 2016. 

Mãe só há uma - Imagem: Divulgação

O Queer Lisboa 21 terá também a presença de um expressivo número de profissionais de cinema, entre realizadores, jornalistas e programadores. Entre os destaques, Shu Lea Cheang, artista multimídia taiwanesa homenageada com uma retrospetiva, estará presente durante o festival não só para apresentar os seus projetos, mas também para dar uma master class, que será realizada no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado.

Além disso, o Queer Lisboa 21 contará com a presença dos cineastas brasileiros Marcelo Caetano, que apresenta Corpo Elétrico, e Carlos Juliano Barros, que apresenta o documentário Entre os homens de bem, que acompanhou o deputado Jean Wyllys e traz um retrato do atual cenário político brasileiro.

Entre os homens de bem - Imagem: Divulgação

Durante o festival também serão realizadas várias festas. A de Abertura será no clube Fontória e contará com a música do trio Asneira (António Almada Guerra, João Villas-Boas e Tiago Pinhal Costa). No dia 21, o Queer Lisboa associa-se ao coletivo Groove Ball para uma festa no Rive-Rouge, enquanto um dia depois a festa será feita no clube Construction, onde estará presente Colby Keller. A Festa de Encerramento será no Titanic Sur Mer com a música de Sky Deep e Simºne. 

A programação completa do Queer Lisboa pode ser consultada aqui no site oficial do festival. Uma boa pedida para quem curte cinema e estiver em Lisboa! ;)

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