Rio Diversidade: uma ocupação artística que celebra, através do teatro, a diversidade sexual e de gênero

Depois de passar por Nova York e São Paulo, a Ocupação Rio Diversidade volta à cidade maravilhosa para uma curta temporada no Teatro Ipanema entre os dias 22 de julho e 14 de agosto. Indicado ao Prêmio Shell na categoria Inovação e ao prêmio APTR na categoria Especial, o espetáculo reúne expoentes do teatro carioca em quatro peças curtas que celebram a diversidade sexual e de gênero.

Rio Diversidade - Imagem: Divulgação

GENDERLESS - UM CORPO FORA DA LEI
Texto: Marcia Zanelatto
Direção: Guilherme Leme Garcia 
Atuação: Larissa Bracher 
Sinopse: Em 2010, depois de travar uma luta contra o Estado da Austrália, Norrie May-Welby se tornou a primeira pessoa do mundo a ser reconhecida como "sem gênero específico". A partir do fato, a peça reflete poeticamente sobre os gêneros masculino e feminino e os conflitos entre as identidades sexuais e as estruturas sociais. 

Genderless - Um corpo fora da lei - Imagem: Divulgação

COMO DEIXAR DE SER
Texto: Daniela Pereira de Carvalho
Direção: Renato Carrera
Atuação: Kelzy Ecard
Sinopse: Uma mulher de meia idade está presa dentro do "armário-sala", herança da mãe. Durante 20 minutos de exasperação, ela divide com a plateia pensamentos e desejos reprimidos pela sociedade ainda nos dias de hoje.

Como deixar de ser - Imagem: Divulgação

A NOITE EM CLARO
Texto: Joaquim Vicente
Direção: Cesar Augusto
Performance: Thadeu Matos 
Assistência de direção: Breno Motta e Luisa Pitta 
Sinopse: A gente ainda estava sob o impacto do assassinato do Luiz Antonio Martinez Correa, quando naquela manhã, meu amigo e escritor famoso chegou pouco antes das seis da manhã em nossa casa e contou que ele tinha passado a noite em claro com um assassino, que talvez fosse o que estava sendo procurado pela morte do Luiz Antonio. É essa noite, esse momento, essas angústias que queremos retratar nessa peça, ouvindo todos os envolvidos. 

A noite em claro - Imagem: Divulgação

FLOR CARNÍVORA
Com: Gabriela Carneiro da Cunha/ Adassa Martins 
Texto: Jô Bilac 
Direção e Trilha Sonora: Ivan Sugahara 
Assistente de direção: Bia Bertu 
Sinopse: Em uma realidade em que a plantação de soja procura dar um golpe monocultural, as demais plantas, em defesa da pluralidade, ocupam o Castelinho do Flamengo. Em plenária, a flor carnívora afirma o hermafroditismo das plantas, sua indefinição de gênero, sua intersexualidade, e protesta contra a colonização organizadora do homem, que procura catalogar e normatizar o que a natureza criou diverso. Um ato de liberdade por menos transgênico e mais transgênero. Fora Soja. Fica Diversidade.

A flor carnívora - Imagem: Divulgação

Uma boa dica cultural para quem estiver no Rio de Janeiro! Para mais informações sobre o espetáculo Rio Diversidade, é só acessar aqui a página oficial no Facebook.

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