8 lugares interessantes de cada cidade de Sense8: Berlim

Falta bem pouco!! Mas chega 2018, mas não chega sexta-feira, 5 de maio, dia da estreia da segunda temporada de Sense8! Enquanto isso, estamos apresentando 8 lugares interessantes de cada cidade da primeira temporada! Hoje é a vez da supermoderna e alternativa Berlim, terra daquele homem com a tromba que você respeita, Wolfgang! <3

Berlim

Wolfgang no Jardim do Exílio no Museu Judaico de Berlim - Imagem: Cena de Sense8

1) Museu Judaico de Berlim:
Projetado pelo arquiteto Daniel Libesking, filho de sobreviventes do genocídio nazista, o Museu Judaico de Berlim oferece um panorama das experiências dos judeus na Alemanha e está dividido em três eixos: Continuidade, Holocausto e Exílio. O edifício, em forma de ziguezague, apresenta passagens subterrâneas, paredes inclinadas e "vazios" de concreto aparente sem ar condicionado ou aquecimento. Com seu projeto "Entre as linhas", Daniel Libeskind não queria simplesmente projetar um edifício de museu, mas recontar a história judaico-alemã. A forma do edifício permite muitas interpretações. Para algumas pessoas, remete a uma estrela de David quebrada; para outras, é como se fosse um relâmpago. Quase todas, no entanto, saem do museu impactadas, com uma sensação estranha no peito. Apesar disso, é um lugar que vale muito a pena ser visitado.

Memorial aos homossexuais perseguidos pelo nazismo - Foto: Tiago Elídio

2) Memorial aos homossexuais perseguidos pelo nazismo
Os homossexuais também foram um dos grupos perseguidos pelos nazistas. De acordo com o Parágrafo 175 do código penal alemão, a homossexualidade era crime. No entanto, com o fim da Segunda Guerra, essa lei ainda continuou em vigor, ao contrário das leis antissemitas, por exemplo. Dessa forma, os homossexuais sobreviventes não podiam, portanto, prestar seu testemunho e contar o que havia acontecido com eles durante o período nazista. Isso só foi possível nos anos 80. Esse memorial, inaugurado em 2008, foi construído em memória desses homossexuais perseguidos e assassinados. E está localizado no Parque Tiergarten, quase em frente ao Memorial aos Judeus Mortos na Europa, e perto do Portão de Brandemburgo, outros pontos interessantes da cidade.

Festival das Luzes no Portão de Brandemburgo - Imagem: Abertura de Sense8

3) Portão de Brandemburgo:
É uma antiga porta da cidade, reconstruída no final do século XVIII como um arco do triunfo neoclássico. É a entrada monumental para a Unter den Linden, famosa avenida de tílias que anteriormente levava diretamente ao Palácio da Cidade dos reis da Prússia. Embora tenha sido símbolo da divisão da Guerra Fria, pois estava bem em frente ao Muro que separava a cidade em duas, se destacou na cobertura da mídia durante a queda do Muro, em 1989. Assim, passou a ser símbolo da unidade e da paz europeia. É, sem dúvida, um dos maiores símbolos não só de Berlim, mas de toda a Alemanha, ainda hoje palco de muitas manifestações e eventos.

Uma das obras mais famosas da East Side Gallery - Foto: Tiago Elídio

4) East Side Gallery:
Esse trecho de 1,3 km que restou do Muro de Berlim foi transformado na maior galeria a céu aberto do mundo. Iniciada em 1990, apresenta 105 pinturas de artistas do mundo todo que documentam um tempo de mudanças e expressam a euforia e a esperança de um futuro melhor e livre para todas as pessoas. Sua obra mais famosa é "Meu Deus, ajude-me a sobreviver a esse amor mortal", grafite do russo Dmitri Vrubel que reproduz a fotografia de um beijo fraternal socialista entre o líder da Alemanha Oriental e o líder soviético, quando estes se encontraram em 1979 para celebrar os 30 anos da fundação da Alemanha Socialista. É, sem dúvida, uma obra que repercute bastante até hoje, como a recente capa da Piauí com o beijo entre Temer e Cunha.

Sala de estar no DDR Museum - Foto: Tiago Elídio

5) DDR Museum:
E para entender melhor como as pessoas da parte oriental viviam, o DDR Museum é um bom lugar para isso, pois proporciona uma experiência imersiva no cotidiano da antiga República Democrática Alemã (ou simplesmente DDR, sua sigla em alemão). Você pode entrar em um Trabi, o famoso carro do lado socialista, sentar em uma sala de estar típica, ver quais eram os produtos aos quais tinham acesso, observar como era feita a vigilância da polícia secreta, entre muitas outras coisas interessantes. Por tudo isso, é um dos museus mais populares de Berlim. Vale muito a visita!

Sammlung Boros - Foto: © NOSHE

6) Sammlung Boros
Este bunker da época do nazismo abriga uma das melhores coleções privadas de arte contemporânea de Berlim. O colecionador Christian Boros o adquiriu em 2003 e o transformou em uma galeria de arte, construindo também uma cobertura para ele. A primeira exposição foi aberta em 2008. Para conhecer e fazer a visita guiada (disponível também em inglês), é preciso reservar on-line com bastante antecedência, mas vale muito a pena, pois além de entrar em um bunker repleto de história, você vai poder observar obras de grandes artistas, como Olafur Eliasson, Ai Weiwei e Wolfgang Tillmans.

Detalhe do Sony Center na Potsdamer Platz - Foto: Tiago Elídio

7) Potsdamer Platz:
É uma importante área no centro de Berlim que, após a queda do muro, passou por um dos maiores processo de renovação urbana da Europa. Atualmente está repleta de prédios espelhados e, além de hotéis, apartamentos e escritórios, abriga museus, teatros e vários cinemas. É o principal local da Berlinale, o famoso festival de cinema da cidade. Ali você vai encontrar também uma calçada da fama alemã, com nomes como o da diva Marlene Dietrich, Além disso, para conhecer mais sobre a história da cinematografia alemã, vale a pena conferir o interessante Museu do Cinema e da Televisão de Berlim. E não deixe de passar pela plaza central do Sony Center, onde há um futurístico teto de vidro, e vários cafés, ideais para fazer uma pausa e observar a movimentação das pessoas.

Nollendorfplatz - Foto: © Nadja Brendel/Site Visit Berlin

8) Nollendorfplatz:
Foi nessa área do bairro de Schöneberg que, na década de 1920, surgiram vários clubes noturnos para gays e lésbicas. Berlim era uma das principais cidades europeias para LGBT's, concentrando nessa região cerca de quarenta ambientes voltados a esse público. Depois veio o nazismo e tudo foi fechado. No entanto, o bairro renasceu e atualmente há inúmeros bares, clubes, restaurantes e lojas, principalmente nas ruas Motzstraße e Fuggerstraße. Mas é importante mencionar que Berlim é super mega hiper friendly e há opções de diversão em várias partes da cidade, como Kreuzberg e Prenzlauer Berg, por exemplo. E para todos os tipos de gostos e interesses, pois há bares, baladas, saunas, áreas de pegação, boates com darkrooms e casas de sexo explícito. É uma cidade bem aberta e interessante! Um paraíso para os LGBTs! <3

Escultura "Homem Molécula" no Rio Spree, com a Torre de TV ao fundo - Imagem: Abertura de Sense8

Com toda sua história, toda sua diversidade, todas as suas atrações, toda sua hospitalidade, Berlim é, sem dúvida nenhuma, uma das cidades mais interessantes para se conhecer no mundo! ;)

E não perca os próximos posts com outros lugares bacanas das cidades de Sense8! E se você ainda não viu, já tem o da Cidade do México, o de São Francisco, o de Seul, o de Mumbai e o de Nairóbi.

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